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10 de dezembro de 2010

Curiosidades sobre as Pilhas e Baterias


As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d’água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.


Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.
Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve em seu artigo primeiro:
As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado”.


Soro de leite ajuda a combater pressão alta

Pesquisadores americanos descobriram que consumir alimentos feitos de soro de leite ajuda a reduzir a pressão sanguínea e, com isso, combater a hipertensão.

O soro de leite é um líquido obtido no processo de fabricação de queijo. Ele é aplicado na alimentação de várias formas, desde bebidas lácteas até sorvetes e bolos.
Segundo a especialista em bioquímica nutricional da Universidade do Estado de Washington, Susan Fluegel, autora do estudo, doses diárias do alimento têm capacidade de reduzir em mais de seis pontos a pressão arterial de homens e mulheres. Para Susan, a pesquisa mostra que é possível tratar a hipertensão gastando pouco.
-Não há nenhum estudo que mostra algum dano causado pela proteína do soro.
A pesquisadora afirma que a redução da pressão por meio da proteína do soro do leite consegue diminuir o risco de doenças cardiovasculares e reduzir em até 40% o número de derrames fatais.
Os pesquisadores avaliaram 71 estudantes com idades entre 18 e 26 anos. Eles notaram significativas mudanças principalmente entre aqueles com elevada pressão arterial.
Para Susan, o resultado pode incentivar o uso do alimento pela indústria de laticínios.

R7




8 de dezembro de 2010

Uma pessoa muda de sexo pelo SUS a cada 12 dias, diz Ministério da Saúde

Uma pessoa se submete a uma cirurgia de mudança de sexo na rede de saúde pública do Brasil a cada 12 dias, que oferece esse tipo de operação desde agosto de 2008, segundo o Ministério da Saúde.

Dados do ministério no último domingo pelo jornal "O Globo" indicam que, nos últimos dois anos, os hospitais públicos do País realizaram 60 cirurgias dessa natureza, embora tenham problemas para atender o crescimento da demanda.
O jornal cita que, somente no Rio de Janeiro, há pelo menos "130 pessoas na lista de espera".

Apesar de serem realizadas na rede pública, as cirurgias não são totalmente gratuitas, e o custo chega a R$ 1,2 mil, quantia bem inferior aos R$ 30 mil cobrados nos hospitais privados.

Fonte: efe





22 de novembro de 2010

Diabete, tudo sobre a doença


O que é diabete

Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos:


• No tipo 1 as células do pâncreas que fabricam insulina, o hormônio que ajuda a glicose a entrar nas células, simplesmente foram destruídas.
• Já no tipo 2 ou a produção dela não é suficiente ou as células simplesmente não conseguem aproveitá-la da forma correta - a chamada resistência à insulina.
Nos dois casos, o excesso de glicose em circulação desencadeia várias complicações que, se não forem controladas, podem levar à morte.
O diabete é um dos problemas mais graves de saúde pública, pois responde por 40% das mortes por doenças cardiovasculares - a primeira causa de morte no mundo. No Brasil ele atinge cerca de 10% das pessoas entre 30 e 69 anos. Mas apenas metade delas sabem que são portadoras do distúrbio.
De onde vem o nome?

O termo diabetes foi cunhado lá pelo ano 70, na Grécia antiga, quando Areteu da Capadócia descreveu a doença pela primeira vez. Ele comparou o funcionamento do organismo desses pacientes a um sifão, o significado da palavra grega: comiam e bebiam muito, mas toda a energia que entrava pela boca ia embora literalmente pelo ralo com o excesso de urina. Já mellitus foi incorporado bem mais tarde. Em 1670 o médico inglês Thomas Willis provou a urina de indivíduos que apresentavam sintomas parecidos e descobriu que ela era muito doce. Quase dois séculos depois, em 1815, o químico francês M. Chevreul demonstrou que o açúcar dos diabéticos era glicose. Daí os médicos começaram a experimentar a urina de quem tinha suspeitas da doença. Ela foi batizada então de diabetes açucarada ou diabetes mellitus, palavra de origem latina que quer dizer mel ou adocicado.
 

O ciclo vicioso da doença

Sem insulina e com açúcar sobrando, o corpo fica sem energia e sujeito a vários problemas:


1. O excesso de glicose em circulação leva a um acúmulo no sangue - é a chamada hiperglicemia.
2. Para eliminar esse excesso, a pessoa passa a fazer mais xixi, desidratando o organismo. Daí a sede exagerada do diabético.
3. Sem receber glicose, o cérebro pensa que está faltando energia e ativa mecanismos de emergência para compensar essa deficiência. Ele ordena ao fígado mais produção de glicose e obriga o tecido gorduroso a queimar seus estoques. Resultado: a glicemia sobe mais ainda e a pessoa vai emagrecendo, se sentindo fraca e cansada.

4. A falta de energia faz a vítima sentir mais e mais fome, o que dispara a glicose no sangue. A queima de gorduras gera compostos chamados cetonas que são eliminados pela respiração e pela urina. Daí o hálito com cheiro levemente adocicado desses pacientes.

Sinais de alerta

• Urinar muitas vezes, de dia e à noite, e em grande quantidade

• Obesidade
• Perda de peso
• Muita fome
• Cansaço
• Piora da visão
• Furúnculos freqüentes
• Cicatrização difícil e infecções de pele
• Impotência sexual
• Pressão arterial elevada

Causas

No diabete tipo 1, geralmente diagnosticado na infância e na adolescência, é o próprio sistema imunológico da pessoa que, não se sabe bem por que, passa a atacar e destruir as ilhotas de Langerhans, as células do pâncreas produtoras de insulina.


No tipo 2, mais freqüente em adultos, há uma tendência hereditária por trás do mal e uma forte conexão com a obesidade. Hoje sabe-se que os quilos a mais na balança provocam a chamada resistência à insulina, que é a dificuldade das células de absorver a glicose. Ao longo do tempo, isso pode desembocar no diabete. De certa forma, é possível prevenir esse tipo mantendo o peso ideal, a alimentação adequada e uma rotina de exercícios. Esse tripé facilita o trabalho da insulina e mantém a glicose nas taxas ideais.

Complicações

O excesso de açúcar no sangue causa danos nos vasos que levam a várias complicações. Manter a glicose sob controle é o único jeito de afastar esses riscos:


• Cegueira: as alterações vasculares na região dos olhos podem provocar pequenos sangramentos e lesões na retina. É a chamada retinopatia diabética, que pode levar à perda da visão. O diabético deve fazer exames de fundo de olho com regularidade.

• Problemas cardiovasculares: a alta da glicose agride a parede dos vasos facilitando o acúmulo de gordura e as inflamações que entopem artérias. Isso causa infartos e derrames.

• Amputação de membros inferiores: As lesões nos vasos e a queda da irrigação diminuem a sensibilidade nos membros inferiores. O pé do diabético é extremamente suscetível a feridas que rapidamente podem virar úlceras de difícil cicatrização. Infeccionadas, podem levar à amputação.

• Impotência: a dificuldade de circulação no pênis pode causar problemas de ereção.

• Insuficiência renal: a circulação deficiente compromete a função dos rins. Se não for controlada com remédios, pode levar à falência renal.

Diagnóstico e exames de rotina

Para detectar a doença, o exame básico é a chamada glicemia de jejum, que deve estar entre 70 a 110 mg por 100 ml de sangue. Se o resultado ultrapassar 126 em dois exames seguidos, é diabete na certa. Mas se os números apontarem entre 110 e 125, pede-se o teste oral de tolerância à glicose para tirar a teima. O indivíduo ingere 75 gramas de glicose diluída em água e, após duas horas, faz o exame de sangue. O diabete é diagnosticado se estiver acima de 200. Um valor entre 140 e 199 acusa um quadro de pré-diabete.


Uma vez diagnosticado, o diabético terá que incorporar à sua rotina diária o glicosímetro - o aparelho que mede a glicemia. Dependendo do caso, ele deverá monitorá-la várias vezes ao dia pois é o único jeito de evitar descompensações.

Além disso, para manter a doença sob controle, essas pessoas devem realizar, pelo menos duas vezes ao ano, o exame da hemoglobina glicada, ou A1C. Só ele detecta como se comportou o açúcar nos últimos dois ou três meses, dado essencial para saber a quantas andam os estragos no organismo. O exame dosa a quantidade de glicose que se combinou com a hemoglobina dos glóbulos vermelhos, ou seja, o quanto de açúcar circulou pelo sangue naquele período, que é justamente o tempo de vida das hemácias.

O paciente também deve visitar o oftalmo uma vez ao ano e fazer rotineiramente exames da função dos rins e dos nervos, além dos básicos de colesterol e triglicérides. Em alguns casos, é preciso também ecocardiograma e teste ergométrico. Recentemente o Laboratório Fleury, em São Paulo, elaborou um check-up específico para flagrar complicações nos pés. Ele envolve exames de sensibilidade e avaliação da circulação local.
 Quem recebe um diagnóstico de diabete deve mudar radicalmente certos hábitos. E por toda a vida, pois a doença não tem cura. Somente um equilíbrio perfeito entre dieta, exercícios e medicação consegue manter as taxas de glicose no lugar certo e evitar as temidas complicações.


Para os pacientes que padecem do tipo 1, não há saída: essa gente vai depender do hormônio sintético a vida inteira. Por enquanto, o tratamento padrão é com a insulina injetável. Outras formas de aplicação, como as bombinhas de inalação, patches e até mesmo comprimidos ainda estão em estudos. Para que o controle seja perfeito, é preciso usar tanto uma insulina de ação lenta, que controla a glicemia de jejum (inclusive durante a madrugada), quanto uma de ação rápida ou ultra-rápida antes das refeições. Os tipos mais atuais são as chamadas de ação prolongada, que duram em torno de 24 horas e tentam imitar o funcionamento da insulina basal ideal. A dose certa vai depender do tipo de refeição e da atividade física do paciente. Qualquer erro, pode produzir picos de hiper ou de hipoglicemia.



Já as vítimas do tipo 2 normalmente produzem insulina e a grande maioria continua produzindo pelo resto da vida. Calcula-se que somente 25% delas precisarão das doses extras. Por isso, normalmente o início do tratamento é feito à base de dieta e exercícios. Se necessário, o médico receita antidiabéticos orais, comprimidos que aumentam a secreção de insulina ou diminuem a resistência à ação dela.

A AJUDA DO CARDÁPIO
Não há remédio ou insulina que funcione sem um rígido controle da alimentação. O que vai ao prato interfere diretamente na doença - para bem e para mal. Há alimentos que decididamente deverão ser evitados. Aqui, os vilões são os carboidratos que, quando quebrados, se transformam na temida glicose. E esse grupo de alimentos não é nada desprezível: engloba cereais, massas, leite e derivados, legumes, frutas, doces, sucos, refrigerantes. A boa notícia é que há uma forma de calcular o consumo deles para deixar a vida mais fácil e apetitosa. O chamado método da contagem dos carboidratos ensina a fazer combinações que garantem mais liberdade à mesa. Por outro lado, a Ciência não pára de descobrir novidades no cardápio que dão uma verdadeira força a esses pacientes. É o caso das fibras, por exemplo, que se mostraram capazes de reduzir a glicemia.

Atualmente quem está na mira de médicos e pacientes é o chamado índice glicêmico dos alimentos. Isso porque descobriu-se que tão importante quanto saber quais alimentos viram glicose é conhecer com que velocidade eles liberam o açúcar no organismo. O IG indica esse impacto. Mas como esse índice é influenciado por muitos fatores, a saída ainda é combinar essa informação com outros métodos, como a própria contagem de carboidratos e até mesmo a substituição de alguns deles. Mas atenção: só o médico poderá orientar as escolhas de cada paciente.

O PAPEL DOS EXERCÍCIOS

A atividade física é outro item que não pode faltar de jeito nenhum na rotina do diabético. Os exercícios garantem benefícios em dose dupla: por um lado estimulam a insulina a trabalhar melhor. Por outro, a malhação exige mais combustível do organismo - ou seja, glicose - e derruba ainda mais suas taxas no sangue. O ideal é apostar nos exercícios aeróbicos, como caminhadas, natação ou corrida, que diminuem a resistência à insulina. O treinamento de força também dá lá a sua contribuição - afinal, ele consome energia, reduzindo o açúcar em circulação. Mas o paciente só pode partir para os treinos depois de uma avaliação completa do médico. Inclusive porque isso vai determinar o quanto de insulina, se for o caso, ele precisará usar.

Diabete gestacional

Ao engravidar, algumas mulheres desenvolvem o diabete mesmo sem nunca ter tido problemas de glicemia na vida. Ao que parece, os hormônios produzidos pela placenta inibem a liberação e o funcionamento da insulina. O problema é sério: uma vez instalado, o diabete gestacional traz riscos para mãe e filho. O excesso de glicose da mãe faz o bebê engordar demais e o recém-nascido pode ter distúrbios respiratórios, hipoglicemia, icterícia e deficiência de cálcio. Como se fosse pouco,o pequeno ainda tem mais chances ser uma criança obesa e de desenvolver o diabete tipo 2 no futuro. Por isso o problema precisa ser cuidadosamente controlado. Algumas mamães resolvem a questão com dieta e exercícios, mas outras precisam das tais picadas de insulina. Normalmente a doença some depois do parto, mas essas mulheres têm um risco muito maior de desenvolver a doença no futuro e em outras gestações.


SERVIÇO

• Associação de Diabetes Juvenil

Dá cursos, palestras e promove eventos para ensinar a lidar com a doença.

www.adj.org.br

• Hospital das Clínicas de São Paulo

Informações sobre curso de contagem de carboidratos

tel. (11) 3083.7798
 
Clique aqui para assistir uma ilustração animada
 
Via Revista saúde

Tratamento





17 de novembro de 2010

Medula óssea


medula óssea, também conhecida como tutano, é um tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos e fabrica os elementos figurados do sangue periférico como: hemáciasleucócitos e plaquetas.
A medula óssea é, pois, um órgão hematopoiético. Ela é constituída pelas linhagens que originam os três elementos citados acima, de células que tomam parte na fabricação do osso (osteoblastos e osteoclastos), de células e fibras que compõem uma malha para sustentar todas as células referidas (fibras e células reticulares). É onde estão as células progenitoras das células sanguíneas. Ali também têm origem as alterações que vão ser responsáveis por inúmeras doenças. No homem adulto sadio produz cerca de 2,5 bilhões de eritrócitos, 2,5 bilhões de plaquetas e 1,0 bilhão de granulócitos por kg de peso corporal.[1]
A medula óssea é constituída por um tecido esponjoso mole localizado no interior dos ossos longos. É nela que o organismo produz praticamente todas as células do sangue:glóbulos vermelhos (Eritrócitos)glóbulos brancos (Leucócitos) e plaquetas (Trombócitos). Estes componentes do sangue são renovados continuamente e a medula óssea é quem se encarrega desta renovação. Trata-se portanto de um tecido de grande atividade evidenciada pelo grande número de multiplicações celulares.
A medula óssea mantém-se em atividade intensa e ininterrupta para produzir células sanguíneas e para isso depende de abundante e contínuo suprimento de substâncias.
Para elaborar novos glóbulos vermelhos ela aproveita restos de glóbulos vermelhos envelhecidos e destruídos, ferro contido na hemoglobina é reaproveitado.

Anatomia


Tipos

Ao nascermos todos os nossos ossos contém medula capaz de produzir sangue: a medula vermelha. Com a passagem dos anos, a maior parte da medula vai perdendo sua função, sendo substituída por tecido gorduroso que passa a ser chamada de medula amarela.
No adulto apenas alguns ossos continuam exercendo essa função: as costelas, o corpo das vértebras, as partes esponjosas de alguns ossos curtos e das extremidades dos ossos longos dos membros superiores e inferiores, assim como o interior dos ossos do crânio e doesterno.
Os outros ossos do esqueleto do adulto possuem medula amarela e portanto, em condições normais, são incapazes de produzir sangue. Quando há uma necessidade maior, como no caso de uma anemia, parte desta medula óssea amarela pode voltar a produzir células sanguíneas.


Estroma


Células-tronco

A medula óssea contém células-tronco.

Doenças envolvendo a medula óssea

Diversas doenças podem alterar a arquitetura da medula óssea. Entre elas se destacam:


Transplante de medula óssea

Transplante de medula óssea (TMO) ou transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) é um procedimento médico da área da hematologia e oncologia que envolve o transplantede células tronco hematopoiéticas provenientes da medula óssea do doador. Esse procedimento é indicado principalmente em doenças da medula óssea e certos tipos de câncer hematológicos. O TMO surgiu na década de 70, graças ao pioneirismo de E. Donnall Thomas e colaboradores, reconhecido mais tarde com o Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina. A principal característica desse procedimento e o que a difere da maioria dos transplantes de órgãos é que no TMO o receptor recebe por via endovenosa um aspirado de células de medula óssea do doador, e essas células migram pelo sangue até se fixarem na medula óssea do receptor e voltarem a se multiplicar e cumprir suas funções fisiológicas no hospedeiro. Apesar de aparentemente simples, ainda é um procedimento de risco e está indicado apenas em doenças graves. As principais complicações são infecções, recidivas da doença anterior e a doença do enxerto versus hospedeiro (graft versus host disease - GVHD), aonde as novas células do sistema imunológico, ao não reconhecer as células do hospedeiro, passam a destruí-las como se fossem uma infecção.

9 de novembro de 2010

Plástico nocivo será tirado de produtos

Na última semana, três grandes empresas alimentícias anunciaram esforços para banir o uso de bisfenol A (BPA) de suas embalagens.

A Nestlé se comprometeu a abolir o uso da substância nos próximos três anos. Outros conglomerados -Heinz e General Mills- estão investindo em alternativas. 

O bisfenol A, componente químico usado na confecção de alguns tipos de plástico e no revestimento interno de latas de comida e bebida, é contestado por organizações de consumidores e parte da comunidade científica, devido a riscos ao organismo. 

Pesquisas têm associado o contato com a substância a probabilidades maiores de desenvolver doenças cardíacas, diabetes, puberdade precoce e queda da fertilidade em adultos.
No dia 28, foi publicado um estudo no periódico "Fertility and Sterility" que analisou 514 operários chineses por cinco anos. Aqueles com vestígios de BPA na urina apresentavam risco três vezes maior de produzir sêmen de pior qualidade. 


Editoria de Arte/Folhapress









































PRECAUÇÃO
 
Canadá, Dinamarca, França e Costa Rica já vetaram o uso de bisfenol em mamadeiras e copos infantis.
No Brasil, a Anvisa estabelece o limite de 0,6 miligrama de BPA por quilo de embalagem alimentícia. Segundo a Vigilância Sanitária, "dentro desse parâmetro, a substância não oferece risco para a saúde da população". 

Mas, para a tradutora Fabiana Dupont, 39, que criou um site para alertar sobre os riscos do bisfenol A, não há certeza sobre qual nível pode ser considerado seguro.
"A utilização de BPA em embalagens alimentares tem que ser banida até que os produtores provem que ele não faz mal à saúde", diz. 

Segundo endocrinologistas, nenhum estudo em humanos foi conclusivo sobre o aspecto nocivo da substância, mas há indícios de que sua composição possa causar alterações hormonais.
"A conformação é similar à do estrógeno: é possível que seja recebido no corpo como se fosse o próprio hormônio e cause efeitos como puberdade precoce e redução da fertilidade", diz Elaine Costa, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
A Nestlé do Brasil informou que pretende seguir as diretrizes da sede e que já iniciou estudos "que visam eliminar integralmente, em até três anos, o bisfenol das embalagens dos produtos".
Já a Coca-Cola informou que as quantidades da substância usadas em seus produtos não oferecem risco à saúde, "conforme é consenso entre agências reguladoras da área de alimentos". 

RÓTULOS
 
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) defende a proibição do uso e, antes disso, a adoção de avisos nos rótulos de todos os produtos que contenham bisfenol A.
"Não há norma que obrigue a isso, mas temos essa posição com base no direito à informação previsto no Código do Consumidor", diz a advogada Juliana Ferreira.
No Senado, tramita projeto de lei para banir o uso do BPA em produtos infantis. 

Fonte: folha  

2 de novembro de 2010

Qual é a diferença entre carne-de-sol e carne-seca?

A principal diferença é que a carne-seca, como o nome dá a entender, é mais seca que a carne-de-sol. E também mais salgada. A carne-seca tem um teor de umidade de aproximadamente 45% e até 15% de sal; a umidade da carne-de-sol atinge 70%, com 5% ou 6% de sal. A carne-de-sol, diferentemente do que o nome dá a entender, não é exposta aos raios solares.



"Os cortes do traseiro do boi são salgados e deixados para secar por 2 ou 3 horas em um lugar coberto, de preferência com vento", diz Aguifá Lira Dantas, secretário da Agricultura de Picuí, Paraíba (autodenominada capital mundial da carne-de-sol, que "exportou" nativos e seus restaurantes para todo o Brasil).

A baixa umidade do ar é indispensável para a obtenção de um bom produto – eis uma das razões por que o sertão nordestino é o ambiente ideal para secar a carne. A outra é o know-how dos sertanejos. "O que importa é ter o macete da quantidade de sal e do tempo de secagem. Já a carne, a gente traz muita do sul do país", afirma Aguifá.

O processo de secagem da carne-seca (também chamada de charque ou jabá) inclui – veja só – uma etapa em que as mantas de carne são estendidas ao sol. Graças à extrema desidratação, ela pode durar até 4 meses em temperatura ambiente, contra os 4 dias da carne-de-sol.
Na cozinha, a carne-seca precisa ficar de molho para dessalgar e reidratar. O preparo da carne-de-sol é mais simples. Segundo o picuiense Aguifá, é "só lavar e pôr na brasa".

Álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack

Os danos aos outros explicam a classificação do álcool.
Um estudo britânico que analisou os danos causados aos usuários de drogas e para as pessoas que os cercam concluiu que o álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack.

O estudo divulgado na revista científica Lancet classifica os danos causados por cada substância em uma escala de 16 pontos.
Os pesquisadores concluíram que a heroína e a anfetamina conhecida como "crystal meth" são mais danosas aos usuários, mas quando computados também os danos às pessoas em volta do usuário, no topo das substâncias mais nocivas estão, na ordem, o álcool, a heroína e o crack.
O cigarro e a cocaína são considerados igualmente nocivos também quando se leva em conta as pessoas do círculo social dos usuários, segundo os pesquisadores. Drogas como LSD e ecstasy foram classificadas entre as menos danosas.
Apolítica

Um dos autores do estudo é David Nutt, que ocupou o cargo de principal conselheiro do governo britânico para a questão das drogas.
Após deixar o posto, no ano passado, ele formou o Comitê Científico Independente sobre Drogas, instituição que se propõe a investigar o tema de forma apolítica.

O professor Nutt afirma que "considerados os danos totais, o álcool, o crack e a heroína são claramente mais prejudiciais que todas as outras (substâncias)".

"Nossas conclusões confirmam outros trabalhos que afirmam que a classificação atual das drogas tem pouca relação com as evidências de danos", diz o estudo.
"Elas também consideram como uma estratégia de saúde pública válida e necessária o combate agressivo aos males do álcool."
Fonte: BBC Brasil

21 de outubro de 2010

Doze passos prevenir doenças transmitidas por alimentos

Os dias quentes são um convite para descansar à beira da piscina ou na praia. Para evitar transtornos na viagem, é preciso ficar atento à alimentação. Uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que, de 1999 a 2007, ocorreram 5.699 surtos de doenças transmitidas por alimentos, deixando 114 mil pessoas contaminadas.

É de janeiro a março que aumenta o problema. "Nesse período, as pessoas fazem mais refeições fora de suas residências e comem alimentos de vários lugares, como ambulantes, vendedores de praia, lanchonetes, restaurantes", explica a coordenadora de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, Greice Madeleine Ikeda do Carmo.

Apesar da refeição feita fora de casa ser a suspeita número um, a pesquisa mostra que a maioria dos surtos (34,7%) surge dentro de casa. "Muitos alimentos são reaproveitados para mais tarde. O problema é que muita gente esquece de armazená-los corretamente, em refrigeradores ou freezers. Com isso, ficam expostos à temperatura ambiente e sujeitos à multiplicação de microorganismos", alerta Greice.

Entre os alimentos que mais provocaram problemas estão ovos crus e mal passados (responsáveis por 22,6% das doenças), pratos com alimentos de origem animal e vegetal (17,2%), carnes vermelhas (11,6%) e sobremesas (10,9%). A lista também conta com água (8,6%) e leite e seus derivados (7,1%). 
As bactérias são as principais responsáveis pelas contaminações, seguidas pelos vírus e produtos químicos. Os sintomas são falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre.

Portanto, para relaxar no verão sem preocupações, siga as recomendações da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde: 
1) Lave as mãos antes e durante a preparação dos alimentos, 
2) Limpe bem os utensílios utilizados na preparação dos alimentos; 
3) Separe alimentos crus dos cozidos ou prontos para comer e utilize utensílios diferentes para cada um deles. É que, se contaminados, os alimentos crus podem transferir os microorganismos aos outros ingredientes durante a preparação;
4) Alimentos prontos que serão consumidos posteriormente devem ser armazenados sob refrigeração;
5) Cozinhe completamente, a 60°C, carnes, frangos, ovos e peixes; 
6) Reaqueça alimentos conservados a 70°C;
7) Evite deixar alimentos expostos por mais de duas horas;
8) Use água ou gelo apenas de procedência conhecida;
9) Prefira alimentos já tratados, como leite pasteurizado, e frutas e verduras que podem ser descascadas;
10) Evite consumir pratos que contêm ovos, como gemadas, ovos fritos moles e maionese caseira. Também não consuma sorvetes de procedência duvidosa;
11) Pescados e mariscos oferecem riscos, pois podem estar contaminados com toxinas que permanecem ativas mesmo depois de cozidos;
12) Cheque o prazo de validade dos alimentos, acondicionamento e suas condições físicas, como aparência, consistência e odor.

Fonte: Ministério da Saúde

16 de outubro de 2010

Mitos e verdades sobre a maionese





Ela dá um gostinho especial a sanduíches, saladas e até alguns pratos quentes. Mas a má fama que acompanha a maionese costuma afastá-la dos cardápios saudáveis e especialmente das dietas de emagrecimento. Mas o alimento é tão vilão assim?

Maionese é uma bomba calórica


Mito. “Do ponto de vista de uma alimentação equilibrada, a maionese industrializada não pode ser considerada uma bomba calórica. A versão industrializada costuma ter, em média, 40 calorias por porção de 12 g (1 colher de sopa) em sua versão regular. A light tem em torno de 30 calorias por porção. Já a maionese caseira é muito mais calórica: em média 76 calorias por porção”, explica Monica Beyrutti. Para se ter ideia, uma colher de sopa de azeite – também usado em sanduíches e saladas – tem 105 calorias e a manteiga 144 calorias por colher de sopa.
Maionese só contém calorias vazias


Mito. “Falamos em calorias vazias quando o alimento não fornece nenhum nutriente para o organismo”, diz a nutricionista da Abeso. A maionese é feita a partir de óleos vegetais, portanto, auxilia na absorção de vitaminas como A, D, E e K e contém naturalmente gordura poliinsaturada, os ácidos graxos ômega 3 e 6, considerados essenciais porque não são produzidos pelo corpo, apenas obtidos pela alimentação. “Mesmo assim, a indicação é o consumo moderado”, alerta Elaine Pádua.
Maionese industrializada é melhor do que a caseira


Verdade. A maionese industrializada tem melhor qualidade nutricional – menos calorias, menos gorduras e menos colesterol – do que a versão preparada em casa. “Enquanto a versão industrializada (regular) costuma ter 40 calorias e 4,0 g de gorduras totais e 2,2 g de colesterol por porção, a versão caseira tem 76 calorias, 8,2 g de gorduras totais e 31 g de colesterol com a mesma quantidade”, compara Monica Beyrutti. Além disso, a versão que se compra no supermercado é mais segura do ponto de vista de saúde. “Seus ingredientes passam por um processo de pasteurização, no qual são destruídos os microorganismos patogênicos, sem alterar as propriedades nutricionais. A caseira é preparada com ovos crus, favorecendo a contaminação por bactérias como a Salmonella”, completa a nutricionista Elaine Pádua.
Maionese contém gordura trans


Mito. Segundo as especialistas, a industrializada nunca teve gordura trans, pois se trata de uma emulsão que se forma através da simples mistura de seus ingredientes. A lecitina presente no ovo atua como emulsificante, ou seja, proporciona a interação entre o óleo e a água, resultando em um molho cremoso. Por ser um processo físico, a estrutura química das gorduras presentes no óleo não é alterada, e assim não há formação de gorduras trans.


Maionese contém gorduras boas


Verdade. A maionese é um produto derivado do óleo vegetal, fonte de gorduras consideradas boas. “Graças à tecnologia, a maionese industrializada tem teores muito baixos de colesterol: apenas 2,2 gramas da substância por porção, 98% menos colesterol do que um ovo inteiro”, diz a nutricionista da Abeso. Talvez a má fama do alimento venha da versão preparada em casa, que leva mais ovos e gorduras e chega a ter 31 gramas de colesterol por porção.


Maionese não combina com uma refeição saudável


Mito. “Uma dieta saudável é composta por uma combinação de todos os grupos de alimentos essenciais para o funcionamento adequado do organismo. A maionese não é essencial, mas quando associada a outros alimentos que são necessários para se obter um cardápio equilibrado, pode favorecer a ingestão destes”, diz Elaine Pádua. Além disso, é um ingrediente versátil, pode ser usado para temperar saladas, no preparo de sanduíches, nos molhos e nas carnes.
Maionese pode ser usada em dietas de emagrecimento


Verdade. Tanto a versão regular (40 calorias por porção), quanto a light (30 calorias) estão dentro dos níveis recomendados de consumo de gordura diário, que é de 33 a 67 gramas. “Em geral, uma dieta de emagrecimento não exclui ingredientes como requeijão, manteiga, azeite ou creme de leite, e a maionese desempenha a mesma função culinária de todos esses, geralmente com menos calorias”, diz Monica Beyrutti.


Maionese pode substituir requeijão ou cream cheese para passar no pão


Verdade. “Se pensarmos em valor energético, não há grande variação entre os três alimentos. Mas vale lembrar que requeijão e cream cheese contêm menos conservantes e aromatizantes que a maionese”, diz Elaine Pádua.
Criança deve evitar o consumo de maionese


Verdade. “Não há necessidade de se adicionar a maionese à alimentação infantil, uma vez que seus nutrientes podem ser adquiridos por outros alimentos nutricionalmente mais saudáveis”, explica a nutricionista da DNA Nutri.
Fonte: IG

Usuários de maconha têm duas vezes mais problemas mentais



Um estudo realizado na Holanda, onde o uso da maconha é descriminalizado, aponta que usuários da droga têm o dobro do potencial de adquirir problemas mentais do que pessoas que não fumam o entorpecente.


O estudo, que foi realizado entre 2007 a 2009, com 18,5 mil pessoas, constatou que 20% dos usuários de maconha do sexo masculino se queixaram de problemas mentais, comparados a 10% entre os não usuários.

Os fumantes da maconha se queixaram de problemas como ansiedade, tristeza, melancolia e impaciência.

A proporção foi a mesma para as mulheres – 28% das usuárias se queixaram de problemas mentais, comparados a 14% entre as não usuárias.

O estudo constatou que 4% das pessoas com idades entre 15 e 65 anos haviam fumado maconha pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.

A Holanda descriminalizou o consumo e posse de menos de cinco gramas de maconha em 1976 com uma política de "tolerância" oficial.

Fonte: R7

Soneca depois do almoço melhora o rendimento intelectual na parte da tarde

Dedicar alguns minutos depois do almoço para tirar um cochilo ajuda a melhorar a performance intelectual na parte da tarde. É o que mostra um estudo coordenado por Matthew Walker, professor de psicologia da Universidade da Califórnia. Segundo o autor, a capacidade de o cérebro absorver informação não é estável ao longo do dia. A área que armazena memórias pode ficar "entupida" com o passar das horas, assim como ocorre com a caixa de e-mail de um computador. A soneca ajuda a limpar esse excesso de informações.

Os resultados da pesquisa foram apresentados na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em San Diego, nesta quarta-feira. Walker afirma que o breve repouso por volta do meio-dia abre espaço para novas informações. Em seu estudo, Walker e seus colegas deram a 39 adultos jovens saudáveis, com idade média de 21 anos, uma difícil tarefa de aprendizagem. O objetivo era exigir o máximo do hipocampo, área do cérebro que ajuda a guardar memórias baseadas em fatos.


O teste usou cem pares de nomes que deveriam ser combinados e foi iniciado ao meio-dia. Por volta das 14h, um grupo foi liberado para cochilar por 90 minutos, e o outro permaneceu acordado. Às 18h o teste foi repetido e as pessoas que não fizeram sesta tiveram uma ligeira redução, de cerca de 10%, em sua capacidade de aprendizagem durante o dia. Quanto maior a quantidade de fase dois do sono (são cinco), não REM (em que ocorrem os sonhos), melhor o desempenho nos testes.


Segundo os autores, os resultados do estudo sugerem que o sono antes de aprender algo pode ser importante, assim como o sono após a aprendizagem é crucial para solidificar informações aprendidas, diz Walker. Em outra pesquisa, a equipe de Walker descobriu que as memórias baseadas em fatos são armazenadas temporariamente no hipocampo. Depois são enviados para a área conhecida como córtex pré-frontal, que os cientistas suspeitam ter um maior espaço de armazenamento.

- Provavelmente o que acontece é que o hipocampo é o caminho de curto prazo para a memória no cérebro - diz Walker. - Essa área é boa para segurar as informações recebidas, mas em algum momento, precisa fazer o download para o córtex pré-frontal - diz Walker.

Então o cochilo antes de aprender pode ajudar a limpar o hipocampo e enviar os dados para o córtex pré-frontal, permitindo que novas informações sejam absorvidas.

- O que é novo e emocionante sobre este estudo é que ele mostra que o sono, além de ajudar no processo de consolidação da memória, também prepara o cérebro para aprender novas informações - diz diz Jessica Payne, professora-assistente de psicologia na Universidade de Notre Dame, em Indiana, que também pesquisou o assunto.

Ela afirma que os resultados do novo estudo pode ser particularmente útil para pessoas que estão envelhecendo e sentem que suas memórias estão falhando. Um breve cochilo ao meio-dia pode ajudá-las a aprender e recordar mais tarde.

Mas os cientistas reconhecem que um cochilo de 90 minutos no meio de uma jornada de trabalho não é viável para muitas pessoas. Porém cochilos breves podem trazer os mesmos benefícios, acreditam.


Fonte: O Globo
 
retirado do blog das vigilâncias sanitárias

12 de setembro de 2010

Dicas para aumentar a inteligência

Enquanto o seu Q.I. parece ser determinado geneticamente, portanto imutável, há ainda várias maneiras ficar mais inteligente, maximizando a sua inteligência funcional. Use bem a lista abaixo, pois estará investindo no seu maior patrimônio, sua mente.
10. Coma peixe

Peixes oleosos são ricos em DHA, um ácido graxo Omega-3 responsável por 40% da formação das membranas celulares e podem melhorar a neurotransmissão. O DHA é necessário para o desenvolvimento do cérebro do feto e vários estudos ligaram dietas com bastante peixe à redução do declínio mental com a idade avançada.
9. Beba chá

A cafeína do chá verde e preto faz o corpo pegar no tranco e afia a mente. Não é bom beber café e energéticos. Para um ganho cerebral excelente faça pausas regulares para beber chá. Doses pequenas durante o dia são melhores do que tomar uma única grande dose.

8. Sem pânico

Enquanto um leve nervosismo pode melhorar o desempenho cognitivo, períodos de estresse intenso nos transformam em neandertais. Tente controlar a sua respiração.

7. Mais devagar

Não existe o fenômeno anunciado por aí chamado de “leitura dinâmica”. Ao menos se o seu conceito de “leitura” significa compreender o texto. Estudos mostram que os leitores rápidos vão muito pior quando questionados sobre o texto. A resposta motora da retina, e o tempo que a imagem leva para ir da mácula para o tálamo e em seguida ao córtex visual para processamento, limita os olhos para cerca de 500 palavras por minuto, em eficiência máxima. O estudante universitário comum alcança,cerca da metade disto.

6. Mantenha-se afiado

Pesquisadores italianos descobriram que pessoas que tem mais de 65 anos que andam cerca de 9 km por semana em passo moderado tem 27% menos chance de desenvolver demência do que adultos sedentários. Os pesquisadores pensam que exercícios possam melhorar o fluxo sanguíneo no cérebro.

5. Pratique

Pratique os tipos de questões que aparecem nos testes de inteligência. Ao se preparar para problemas verbais, numéricos e espaciais, típicos dos exames psicrométricos, você pode melhorar o seu escore.

4. Zzzzzz

Tirar uma soneca rápida no escritório pode deixar seu chefe irritado? Informe-o que você, na verdade, merece uma promoção de acordo com os últimos resultados dos estudos sobre o sono. Um breve cochilo pode melhorar a sua memória, mesmo que dure apenas seis minutos.

3. Jogue videogame

Todo mundo que implorou por um videogame agora vai conhecer o melhor argumento para conseguir um: “Você não quer que eu tenha uma coordenação visual e motora inferior, quer?” Agora você pode falar que alguns jogos o tornam mais inteligente assim como o Brain Age, da Nintendo. Depois de esforços cuidadosos os jogadores “sentem seus cérebros rejuvenescerem”.

2. Exercícios

Estudos mostram que estudantes que praticam exercícios aeróbicos regulares ajudam a construir matéria cinza e branca no cérebros de adultos mais velhos. Em crianças o ponto alto foi o de levar a melhores performances em exames cognitivos.

1. Descubra

Aprender novas coisas pode reforçar o cérebro, especialmente se você acredita que pode aprender novas coisas. É um círculo vicioso: Quando você pensa que está tornando-se mais inteligente, você estuda mais, criando mais conexões entre os neurônios

Fonte: newskype.blogspot.com