Os dias quentes são um convite para descansar à beira da piscina ou na praia. Para evitar transtornos na viagem, é preciso ficar atento à alimentação. Uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que, de 1999 a 2007, ocorreram 5.699 surtos de doenças transmitidas por alimentos, deixando 114 mil pessoas contaminadas.
É de janeiro a março que aumenta o problema. "Nesse período, as pessoas fazem mais refeições fora de suas residências e comem alimentos de vários lugares, como ambulantes, vendedores de praia, lanchonetes, restaurantes", explica a coordenadora de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, Greice Madeleine Ikeda do Carmo.
Apesar da refeição feita fora de casa ser a suspeita número um, a pesquisa mostra que a maioria dos surtos (34,7%) surge dentro de casa. "Muitos alimentos são reaproveitados para mais tarde. O problema é que muita gente esquece de armazená-los corretamente, em refrigeradores ou freezers. Com isso, ficam expostos à temperatura ambiente e sujeitos à multiplicação de microorganismos", alerta Greice.
Entre os alimentos que mais provocaram problemas estão ovos crus e mal passados (responsáveis por 22,6% das doenças), pratos com alimentos de origem animal e vegetal (17,2%), carnes vermelhas (11,6%) e sobremesas (10,9%). A lista também conta com água (8,6%) e leite e seus derivados (7,1%).
As bactérias são as principais responsáveis pelas contaminações, seguidas pelos vírus e produtos químicos. Os sintomas são falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre.
Portanto, para relaxar no verão sem preocupações, siga as recomendações da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde:
1) Lave as mãos antes e durante a preparação dos alimentos,
2) Limpe bem os utensílios utilizados na preparação dos alimentos;
3) Separe alimentos crus dos cozidos ou prontos para comer e utilize utensílios diferentes para cada um deles. É que, se contaminados, os alimentos crus podem transferir os microorganismos aos outros ingredientes durante a preparação;
4) Alimentos prontos que serão consumidos posteriormente devem ser armazenados sob refrigeração;
5) Cozinhe completamente, a 60°C, carnes, frangos, ovos e peixes;
6) Reaqueça alimentos conservados a 70°C;
7) Evite deixar alimentos expostos por mais de duas horas;
8) Use água ou gelo apenas de procedência conhecida;
9) Prefira alimentos já tratados, como leite pasteurizado, e frutas e verduras que podem ser descascadas;
10) Evite consumir pratos que contêm ovos, como gemadas, ovos fritos moles e maionese caseira. Também não consuma sorvetes de procedência duvidosa;
11) Pescados e mariscos oferecem riscos, pois podem estar contaminados com toxinas que permanecem ativas mesmo depois de cozidos;
12) Cheque o prazo de validade dos alimentos, acondicionamento e suas condições físicas, como aparência, consistência e odor.
Fonte: Ministério da Saúde
21 de outubro de 2010
16 de outubro de 2010
Mitos e verdades sobre a maionese
Ela dá um gostinho especial a sanduíches, saladas e até alguns pratos quentes. Mas a má fama que acompanha a maionese costuma afastá-la dos cardápios saudáveis e especialmente das dietas de emagrecimento. Mas o alimento é tão vilão assim?
Maionese é uma bomba calórica
Mito. “Do ponto de vista de uma alimentação equilibrada, a maionese industrializada não pode ser considerada uma bomba calórica. A versão industrializada costuma ter, em média, 40 calorias por porção de 12 g (1 colher de sopa) em sua versão regular. A light tem em torno de 30 calorias por porção. Já a maionese caseira é muito mais calórica: em média 76 calorias por porção”, explica Monica Beyrutti. Para se ter ideia, uma colher de sopa de azeite – também usado em sanduíches e saladas – tem 105 calorias e a manteiga 144 calorias por colher de sopa.
Maionese só contém calorias vazias
Mito. “Falamos em calorias vazias quando o alimento não fornece nenhum nutriente para o organismo”, diz a nutricionista da Abeso. A maionese é feita a partir de óleos vegetais, portanto, auxilia na absorção de vitaminas como A, D, E e K e contém naturalmente gordura poliinsaturada, os ácidos graxos ômega 3 e 6, considerados essenciais porque não são produzidos pelo corpo, apenas obtidos pela alimentação. “Mesmo assim, a indicação é o consumo moderado”, alerta Elaine Pádua.
Maionese industrializada é melhor do que a caseira
Verdade. A maionese industrializada tem melhor qualidade nutricional – menos calorias, menos gorduras e menos colesterol – do que a versão preparada em casa. “Enquanto a versão industrializada (regular) costuma ter 40 calorias e 4,0 g de gorduras totais e 2,2 g de colesterol por porção, a versão caseira tem 76 calorias, 8,2 g de gorduras totais e 31 g de colesterol com a mesma quantidade”, compara Monica Beyrutti. Além disso, a versão que se compra no supermercado é mais segura do ponto de vista de saúde. “Seus ingredientes passam por um processo de pasteurização, no qual são destruídos os microorganismos patogênicos, sem alterar as propriedades nutricionais. A caseira é preparada com ovos crus, favorecendo a contaminação por bactérias como a Salmonella”, completa a nutricionista Elaine Pádua.
Maionese contém gordura trans
Mito. Segundo as especialistas, a industrializada nunca teve gordura trans, pois se trata de uma emulsão que se forma através da simples mistura de seus ingredientes. A lecitina presente no ovo atua como emulsificante, ou seja, proporciona a interação entre o óleo e a água, resultando em um molho cremoso. Por ser um processo físico, a estrutura química das gorduras presentes no óleo não é alterada, e assim não há formação de gorduras trans.
Maionese contém gorduras boas
Verdade. A maionese é um produto derivado do óleo vegetal, fonte de gorduras consideradas boas. “Graças à tecnologia, a maionese industrializada tem teores muito baixos de colesterol: apenas 2,2 gramas da substância por porção, 98% menos colesterol do que um ovo inteiro”, diz a nutricionista da Abeso. Talvez a má fama do alimento venha da versão preparada em casa, que leva mais ovos e gorduras e chega a ter 31 gramas de colesterol por porção.
Maionese não combina com uma refeição saudável
Mito. “Uma dieta saudável é composta por uma combinação de todos os grupos de alimentos essenciais para o funcionamento adequado do organismo. A maionese não é essencial, mas quando associada a outros alimentos que são necessários para se obter um cardápio equilibrado, pode favorecer a ingestão destes”, diz Elaine Pádua. Além disso, é um ingrediente versátil, pode ser usado para temperar saladas, no preparo de sanduíches, nos molhos e nas carnes.
Maionese pode ser usada em dietas de emagrecimento
Verdade. Tanto a versão regular (40 calorias por porção), quanto a light (30 calorias) estão dentro dos níveis recomendados de consumo de gordura diário, que é de 33 a 67 gramas. “Em geral, uma dieta de emagrecimento não exclui ingredientes como requeijão, manteiga, azeite ou creme de leite, e a maionese desempenha a mesma função culinária de todos esses, geralmente com menos calorias”, diz Monica Beyrutti.
Maionese pode substituir requeijão ou cream cheese para passar no pão
Verdade. “Se pensarmos em valor energético, não há grande variação entre os três alimentos. Mas vale lembrar que requeijão e cream cheese contêm menos conservantes e aromatizantes que a maionese”, diz Elaine Pádua.
Criança deve evitar o consumo de maionese
Verdade. “Não há necessidade de se adicionar a maionese à alimentação infantil, uma vez que seus nutrientes podem ser adquiridos por outros alimentos nutricionalmente mais saudáveis”, explica a nutricionista da DNA Nutri.
Fonte: IG
Usuários de maconha têm duas vezes mais problemas mentais
Um estudo realizado na Holanda, onde o uso da maconha é descriminalizado, aponta que usuários da droga têm o dobro do potencial de adquirir problemas mentais do que pessoas que não fumam o entorpecente.
O estudo, que foi realizado entre 2007 a 2009, com 18,5 mil pessoas, constatou que 20% dos usuários de maconha do sexo masculino se queixaram de problemas mentais, comparados a 10% entre os não usuários.
Os fumantes da maconha se queixaram de problemas como ansiedade, tristeza, melancolia e impaciência.
A proporção foi a mesma para as mulheres – 28% das usuárias se queixaram de problemas mentais, comparados a 14% entre as não usuárias.
O estudo constatou que 4% das pessoas com idades entre 15 e 65 anos haviam fumado maconha pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.
A Holanda descriminalizou o consumo e posse de menos de cinco gramas de maconha em 1976 com uma política de "tolerância" oficial.
Fonte: R7
Soneca depois do almoço melhora o rendimento intelectual na parte da tarde
Dedicar alguns minutos depois do almoço para tirar um cochilo ajuda a melhorar a performance intelectual na parte da tarde. É o que mostra um estudo coordenado por Matthew Walker, professor de psicologia da Universidade da Califórnia. Segundo o autor, a capacidade de o cérebro absorver informação não é estável ao longo do dia. A área que armazena memórias pode ficar "entupida" com o passar das horas, assim como ocorre com a caixa de e-mail de um computador. A soneca ajuda a limpar esse excesso de informações.
Os resultados da pesquisa foram apresentados na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em San Diego, nesta quarta-feira. Walker afirma que o breve repouso por volta do meio-dia abre espaço para novas informações. Em seu estudo, Walker e seus colegas deram a 39 adultos jovens saudáveis, com idade média de 21 anos, uma difícil tarefa de aprendizagem. O objetivo era exigir o máximo do hipocampo, área do cérebro que ajuda a guardar memórias baseadas em fatos.
O teste usou cem pares de nomes que deveriam ser combinados e foi iniciado ao meio-dia. Por volta das 14h, um grupo foi liberado para cochilar por 90 minutos, e o outro permaneceu acordado. Às 18h o teste foi repetido e as pessoas que não fizeram sesta tiveram uma ligeira redução, de cerca de 10%, em sua capacidade de aprendizagem durante o dia. Quanto maior a quantidade de fase dois do sono (são cinco), não REM (em que ocorrem os sonhos), melhor o desempenho nos testes.
Segundo os autores, os resultados do estudo sugerem que o sono antes de aprender algo pode ser importante, assim como o sono após a aprendizagem é crucial para solidificar informações aprendidas, diz Walker. Em outra pesquisa, a equipe de Walker descobriu que as memórias baseadas em fatos são armazenadas temporariamente no hipocampo. Depois são enviados para a área conhecida como córtex pré-frontal, que os cientistas suspeitam ter um maior espaço de armazenamento.
- Provavelmente o que acontece é que o hipocampo é o caminho de curto prazo para a memória no cérebro - diz Walker. - Essa área é boa para segurar as informações recebidas, mas em algum momento, precisa fazer o download para o córtex pré-frontal - diz Walker.
Então o cochilo antes de aprender pode ajudar a limpar o hipocampo e enviar os dados para o córtex pré-frontal, permitindo que novas informações sejam absorvidas.
- O que é novo e emocionante sobre este estudo é que ele mostra que o sono, além de ajudar no processo de consolidação da memória, também prepara o cérebro para aprender novas informações - diz diz Jessica Payne, professora-assistente de psicologia na Universidade de Notre Dame, em Indiana, que também pesquisou o assunto.
Ela afirma que os resultados do novo estudo pode ser particularmente útil para pessoas que estão envelhecendo e sentem que suas memórias estão falhando. Um breve cochilo ao meio-dia pode ajudá-las a aprender e recordar mais tarde.
Mas os cientistas reconhecem que um cochilo de 90 minutos no meio de uma jornada de trabalho não é viável para muitas pessoas. Porém cochilos breves podem trazer os mesmos benefícios, acreditam.
Fonte: O Globo
retirado do blog das vigilâncias sanitárias
Os resultados da pesquisa foram apresentados na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em San Diego, nesta quarta-feira. Walker afirma que o breve repouso por volta do meio-dia abre espaço para novas informações. Em seu estudo, Walker e seus colegas deram a 39 adultos jovens saudáveis, com idade média de 21 anos, uma difícil tarefa de aprendizagem. O objetivo era exigir o máximo do hipocampo, área do cérebro que ajuda a guardar memórias baseadas em fatos.
O teste usou cem pares de nomes que deveriam ser combinados e foi iniciado ao meio-dia. Por volta das 14h, um grupo foi liberado para cochilar por 90 minutos, e o outro permaneceu acordado. Às 18h o teste foi repetido e as pessoas que não fizeram sesta tiveram uma ligeira redução, de cerca de 10%, em sua capacidade de aprendizagem durante o dia. Quanto maior a quantidade de fase dois do sono (são cinco), não REM (em que ocorrem os sonhos), melhor o desempenho nos testes.
Segundo os autores, os resultados do estudo sugerem que o sono antes de aprender algo pode ser importante, assim como o sono após a aprendizagem é crucial para solidificar informações aprendidas, diz Walker. Em outra pesquisa, a equipe de Walker descobriu que as memórias baseadas em fatos são armazenadas temporariamente no hipocampo. Depois são enviados para a área conhecida como córtex pré-frontal, que os cientistas suspeitam ter um maior espaço de armazenamento.
- Provavelmente o que acontece é que o hipocampo é o caminho de curto prazo para a memória no cérebro - diz Walker. - Essa área é boa para segurar as informações recebidas, mas em algum momento, precisa fazer o download para o córtex pré-frontal - diz Walker.
Então o cochilo antes de aprender pode ajudar a limpar o hipocampo e enviar os dados para o córtex pré-frontal, permitindo que novas informações sejam absorvidas.
- O que é novo e emocionante sobre este estudo é que ele mostra que o sono, além de ajudar no processo de consolidação da memória, também prepara o cérebro para aprender novas informações - diz diz Jessica Payne, professora-assistente de psicologia na Universidade de Notre Dame, em Indiana, que também pesquisou o assunto.
Ela afirma que os resultados do novo estudo pode ser particularmente útil para pessoas que estão envelhecendo e sentem que suas memórias estão falhando. Um breve cochilo ao meio-dia pode ajudá-las a aprender e recordar mais tarde.
Mas os cientistas reconhecem que um cochilo de 90 minutos no meio de uma jornada de trabalho não é viável para muitas pessoas. Porém cochilos breves podem trazer os mesmos benefícios, acreditam.
Fonte: O Globo
retirado do blog das vigilâncias sanitárias
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