“Temos o costume de oferecer pequenas quantidades de comida, principalmente as que a criança gosta, de pouco em pouco, nos intervalos das refeições principais. Desta forma, a taxa glicêmica sempre estará alta e a fome não chega. Os pequenos têm enormes reservas de glicogênio, portanto, não terá hipoglicemia facilmente se ficar algumas horas sem se alimentar (podem ficar geralmente de 4 a 5 horas sem comer)”.
Crianças criadas sob um ‘regime terrorista’, onde são obrigadas a comer mesmo sem vontade, crescem inseguras e podem ter traumas, como o desenvolvimento futuro da compulsão alimentar, além de associar sempre a figura daquela pessoa que a forçava a comer ao medo que sentiam.
“Criança segura provém de pais seguros. Elas precisam perceber que seus pais querem o melhor para elas, e o exemplo dos responsáveis em conduzir suas vidas é o norte para um desenvolvimento feliz dos pequenos. Isso vale para tudo, inclusive para a alimentação”, finaliza a Dra. Márcia Léon.